sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

AUMENTO REAL DAS MENSALIDADES DA UPF PODE CHEGAR A 19,3% EM 2012

Nesse final de semestre, boatos de que os convênios que permitiam um desconto de até 8% nas mensalidades para aqueles que pagassem antecipadamente teriam sido cancelados pelo Conselho Diretor da Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF) foram confirmados nessa tarde, em reunião solicitada pelo Diretório Acadêmico América Latina Livre (DAALL).

DECISÃO UNILATERAL FOI TOMADA NO FINAL DO SEMESTRE

Com isso, a partir de 2012, além do aumento abusivo de 11,3% das mensalidades de todos os estudantes, aprovado pelo Conselho Universitário (Consun) da UPF no mês de setembro, mais 4.362 estudantes que efetuavam o pagamento antecipado serão prejudicados.

ONDE ESTÁ A ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL?

Em contrapartida, nenhuma instância superior da instituição apresenta propostas e prazos para as reivindicações estudantis.  O Restaurante Universitário a preços populares e a Moradia Estudantil seguem distantes. Para piorar, o Presidente da FUPF, Professor Celso Carlos Gomes Gonçalves, teria afirmado que os preços praticados nos restaurantes da UPF não são abusivos. Por que então a diferença de custos entre os restaurantes do Campus Central da UPF e o dos demais restaurantes de Passo Fundo é tão grande?

POR MAIS DIÁLOGO NAS MUDANÇAS, EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA!

Para a mantida (UPF) e da mantenedora (FUPF), os estudantes estão rebaixados a meros clientes que precisam pagar uma conta mais alta para que eles possam quitar as dívidas que eles mesmos criaram.

Tratar a educação como mercadoria e não como um direito é comum no setor privado, mas esses são os mesmos que ressaltam seguidamente o caráter comunitário da UPF, o que não passa de propaganda para “vender o vestibular”, “conquistar mais clientes” e almejarem receber verbas diretamente do poder público através do Projeto de Lei 7639/2010. Veja mais em IPES COMUNITÁRIAS E CONFESSIONAIS QUEREM VERBA PÚBLICA.

Tanto o aumento abusivo das mensalidades quanto o cancelamento dos convênios evidenciam uma clara intenção da Reitoria, do Consun e do Conselho Diretor de repassar para nós estudantes as dívidas (que o Coletivo Nada Será Como Antes já solicitou e teve o acesso negado) devido à má gestão dos últimos anos.

Visto que o DCE/UPF não cumpriu com a deliberação favorável do Colegiado de CAs e DAs em realizar Assembleia Geral no mês passado, o Coletivo Nada Será Como Antes defende que as dívidas da UPF e a política de Assistência Estudantil (RU a preços populares e Moradia Estudantil) sejam pautadas em Assembléia Geral dos Estudantes no início do próximo semestre.

REPUDIAMOS A DECISÃO UNILATERAL DE CANCELAR OS CONVÊNIOS, POIS REPRESENTA UM ATAQUE DIRETO AOS ESTUDANTES!

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