AS DÍVIDAS DO DCE DA UPF

No dia 08 de outubro, foi realizada a Reunião do Colegiado de Centros e Diretórios Acadêmicos da Universidade de Passo Fundo e um dos pontos da pauta foi prestação de contas do último trimestre do Diretório Central dos Estudantes.

Quanto a Prestação de Contas apresentada e aprovada na oportunidade, observamos alguns gastos elevados como: o gasto com salários de funcionários (R$10,772.50), o gasto com a promoção de festas e jogos (R$5,802.50) e a contratação de serviços de contabilidade (R$5,450.00) que precisam ser esclarecidos para o corpo discente.

82 MIL REAIS EM DÍVIDAS

Esse é o valor somado das dívidas apresentadas na prestação de contas do DCE/UPF. Desse montante, a maioria é atribuída à gestão antecessora que também era ligada a União da Juventude Socialista (PCdoB). Restam mais de R$43,000.00 para quitarem todo esse débito.

Dentre alguns gastos declarados no documento, destaca-se: 

- R$36,267.00 com “fornecedores” (sabe-se se lá do quê);

- R$9,635.00 com “contadores” (não é o mesmo gasto citado acima); 

- R$6,323.86 com “material de consumo” (café, material de limpeza, etc);

- R$5,860.00 com “”Jornal do DCE” (aquela edição única em dois anos que apareceu no meio das eleições no semestre passado);

- R$5,267.98 com “pagamento ao Santander”;

- R$5,095.00 com “material de informática”;

- R$2,350.00 com “combustível”.

As informações mencionadas nessa prestação de contas corroboram as suspeitas do Coletivo Nada Será Como Antes quanto aos absurdos financeiros cometidos pela gestão vinculada ao PCdoB à frente do DCE/UPF nos últimos anos.

Em junho de 2011, durante a reunião em que essas informações deveriam ter sido abertas e discutidas, não o foram. Por isso, nos negamos a aprovar o balancete parcial apresentado na época, sem parecer do Conselho Fiscal. As entidades de base que aprovaram tal absurdo devem ser questionadas politicamente pelos seus respectivos estudantes para que isso não se repita.

Conforme deliberação do Coletivo NSCA no dia 12 de outubro de 2011, estudaremos os meios de questionar legalmente os responsáveis por esse rombo nas contas do DCE/UPF.

Acesse o documento na íntegra aqui.