quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

NOTA DE REPÚDIO À REPRESSÃO AO MOVIMENTO ESTUDANTIL DA UPF

Na tarde do dia 14 de dezembro de 2011, a face mais obscura da Universidade de Passo Fundo se revelou novamente, quando um líder estudantil da Faculdade de Artes e Comunicação, membro do Coletivo Nada Será Como Antes e recentemente, eleito para o Diretório Acadêmico Carlos Gomes, recebeu um comunicado informal que teria vindo da Reitoria de que, caso não removesse uma imagem que criticava o descaso da UPF no seu perfil do Facebook, poderia perder sua bolsa.  

Se na gestão passada da Reitoria se ouvia rumores sobre supostas perseguições a professores e funcionários que discordavam, agora parece ser a vez dos estudantes.

Tudo começou em setembro quando foi aprovado pelo Conselho Universitário um aumento abusivo de 11.3% das mensalidades, sem uma ampla discussão com a comunidade acadêmica. Mesmo sem muito tempo, fomos até eles protestar contra tal medida.

Mas agora, no final do semestre, recebemos uma denúncia de que o Conselho Diretor da Fundação UPF também queria nos atingir, ao cancelar unilateralmente o desconto de até 10% nas mensalidades de quem efetuava o pagamento antecipado.

O Coletivo Nada Será Como Antes torna público seu repúdio a quaisquer ameaças que tenham como objetivo calar os estudantes, pois vivemos num país onde a livre manifestação nos é garantida pelo Artigo 5º da Constituição Brasileira, o qual resguarda os direitos e as garantias fundamentais do cidadão, em seus incisos IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato e IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

Campus Central da Universidade de Passo Fundo, 15 de dezembro de 2011.


Coletivo Nada Será Como Antes

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