O Conselho Universitário decidiu no início da noite de quarta-feira avalizar o resultado das eleições para reitor na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no sul do Estado. Isso garante a vitória da oposição na eleição para a reitoria. Cerca de 300 pessoas que aguardavam a votação com faixas e cartazes em mãos vibraram com o resultado.
Na eleição realizada junto à comunidade acadêmica, a chapa do o professor Mauro del Pino venceu a do atual vice-reitor Manoel Moraes, candidato apoiado pelo reitor César Borges. O resultado daria o direito de o grupo da oposição indicar os três nomes para a aprovação do MEC. Porém, por lei, era preciso que o conselho decidisse confirmar a indicação ao Ministério da Educação.
Na eleição realizada junto à comunidade acadêmica, a chapa do o professor Mauro del Pino venceu a do atual vice-reitor Manoel Moraes, candidato apoiado pelo reitor César Borges. O resultado daria o direito de o grupo da oposição indicar os três nomes para a aprovação do MEC. Porém, por lei, era preciso que o conselho decidisse confirmar a indicação ao Ministério da Educação.
No primeiro turno, votaram quase 100% dos docentes e dos técnico-administrativos e cerca de 70% dos discentes presenciais. A vencedora do primeiro turno foi a Chapa 1 (situacionista), do Vice-Reitor Manoel Moraes, com 28,6% dos votos; o segundo lugar coube à Chapa 4 (oposicionista), liderada pelo Diretor da Faculdade de Educação, Mauro Del Pino, com 19,8%. Até aí, não havia qualquer questionamento ao processo ou às suas regras e o resultado foi divulgado no site oficial da UFPEL, inclusive. A expectativa de vitória situacionista, provavelmente, foi o que garantiu a tranquilidade do processo no segundo turno.
Entretanto, o resultado final da eleição apontou a vitória da chapa oposicionista, de Mauro Del Pino e Carlos Mauch, com 52% dos votos válidos do segundo turno.
Mas então, imediatamente, pessoas que fazem parte do grupo de poder na Reitoria passaram a questionar a validade do processo e as regras previamente estabelecidas, procurando brechas legais e argumentos que permitam legitimar o golpe, desconsiderando a consulta prévia à comunidade e buscando convencer os membros do Conselho Universitário a esquecerem todos os compromissos e acordos anteriormente firmados com relação ao processo.
Com informações do blogue UFPel contra o golpe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário