segunda-feira, 30 de abril de 2012

A REALIDADE DA ESCOLA PÚBLICA EM DEBATE DIA 17 DE MAIO NA UPF



O Coletivo Nada Será Como Antes convida @s estudantes dos cursos de licenciaturas da Universidade de Passo Fundo (UPF) a participar do debate sobre “A realidade da escola pública” no próximo dia 17 de maio de 2012, a partir das 19 horas e 30 minutos, junto ao Auditório do LCI no Campus Central.As inscrições são limitadas e devem ser feitas antecipadamente em www.nadaseracomoantesupf.blogspot.com

O convidado para essa atividade é o professor Orlando Marcelino da Escola Estadual de Ensino Profissional João de Cesaro de Passo Fundo/RS. Licenciado em Ciências Agrícolas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), o professor Orlando é pós-graduado em Metodologia do Ensino de Segundo Grau pela UPF e trabalha a mais de 20 anos na rede pública estadual, aonde já exerceu os cargos de diretor de escola e também de dirigente no CPERS/Sindicato. Além disso, milita pela CSP-Conlutas e participou da organização de várias edições do Colóquio de Educação Popular realizado de Passo Fundo.
Pretendemos com essa iniciativa abordar com seriedade as atuais condições das escolas públicas e debater as perspectivas de atuação dos trabalhadores em educação independentemente da sua formação específica.


Convide seus colegas e participe!

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL PARA TODOS QUE PRECISAM


No final de setembro de 2011, o Conselho Universitário da UPF aprovou o orçamento da instituição para o ano seguinte com um aumento de 11,3% das mensalidades. O maior aumento de todo o estado do Rio Grande do Sul.

Ao mesmo tempo, incluíram pela primeira vez, uma verba de aproximadamente 250 mil reais para ser aplicada em Assistência Estudantil, isto é, para ações voltadas ao acesso e permanência dos estudantes da UPF como um RU de verdade ou uma Moradia Estudantil. Contudo, era evidente que essa concessão a uma antiga reivindicação do Movimento Estudantil era um meio de silenciar as críticas à má gestão financeira da universidade.

Estudantes em vigília na entrada da Reitoria.

Infelizmente, a reação por parte dos estudantes não foi organizada. O DCE não convocou os Centros e Diretórios Acadêmicos para planejar as ações contra o aumento. Diante disso, enquanto o Coletivo Nada Será Como Antes denunciava a manobra do CONSUN aos estudantes através de panfletagem no Campus Central e pressionava os conselheiros a adiarem a decisão, nossa entidade geral chamava os estudantes para um festivo “Ato-Show” não na Reitoria, mas em frente ao DCE.

Na Reunião do Colegiado, realizada no dia 21 de abril, integrantes do DCE e “representantes discentes” nas instâncias da UPF anunciaram a proposta da Reitoria de um programa de assistência voltado estritamente para bolsistas integrais. Mesmo sem muitos detalhes, os presentes rechaçaram a proposta e afirmaram a necessidade de que o valor seja investido em ações que contemplem a todos ou que não se restrinjam apenas aos bolsistas integrais.

Além disso, observamos a falta de diálogo da Reitoria com os estudantes na construção de uma proposta conjunta. Após 7 meses da votação do orçamento, somente agora o tema volta à pauta. O Coletivo Nada Será Como Antes encaminhará proposta a Reitoria de uma reunião com todas as entidades estudantis sobre a forma com que serão investidos os valores.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

DEBATE SOBRE O ATO MÉDICO NA UPF DIA 24 DE ABRIL

O DAALL (Diretório Acadêmico América Latina Livre) retoma no dia 24 de abril de 2012, a partir das 19 horas e 30 minutos, no Auditório da FEAC o debate sobre a polêmica proposta do Projeto de lei do Ato Médico.

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal aprovou no dia 8 de fevereiro de 2012 o Projeto de lei do Ato Médico, que trata do exercício da Medicina. Os senadores acolheram o relatório do senador Antonio Carlos Valadares, que modificou o substitutivo aprovado pela Câmara. O texto precisa ainda passar pelas comissões de Educação (CE) e de Assuntos Sociais (CAS) antes de ir a Plenário. Veja os principais pontos polêmicos e o quadro comparativo das redações propostas anteriormente para o projeto e a aprovada pela CCJ.



O debate será ministrado pela psicóloga Carolina dos Reis, assessora técnica do CREPOP  (Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas) e do CRP/RS (Conselho Regional de Psicologia). O debate é voltado aos estudantes do IFCH (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas) e aos demais interessados da área da saúde.

A entrada é FRANCA e as inscrição para participação com certificação (4 horas extracurriculares - R$4,00) deve ser feita no DAALL ou no local do evento.


terça-feira, 3 de abril de 2012

NADA SERÁ COMO ANTES DENUNCIA UPF EM FÓRUM REALIZADO EM PORTO ALEGRE

O Coletivo Nada Será Como Antes esteve no último sábado (31/03) no Fórum pela Gestão Democrática das IES Comunitárias realizado na sede do SINPRO em Porto Alegre/RS. A política das IES para o reajuste das mensalidades e salários, qualidade de ensino e condições de trabalho, políticas de permanência dos estudantes do ProUni nas Instituições Privadas de Ensino Superior (IPES) comunitárias, entre outros.

Após a participação do supervisor técnico do Dieese, Ricardo Franzoi, que apresentou uma análise de conjuntura da economia brasileira bem superficial, foi concedida a palavra para os estudantes, funcionários e professores de todo o estado presentes.

UPF: MAIOR AUMENTO DE MENSALIDADE DO RS

O representante do SINTEE, Rovane Rheinheimer Napp, descreveu as dificuldades do sindicato em negociar um aumento real para os funcionários da UPF. Ao invés disso, a instituição tenta alterar direitos adquiridos, dentre eles: os adicionais por tempo de serviço, o desconto nas mensalidades, o aviso prévio de 60 dias e o plano de saúde. Além disso, o funcionário ponderou que o aumento das mensalidades da UPF (de 11,3%) foi o maior de todo o estado e defendeu a paridade entre estudantes, funcionários e professores.

O Coletivo Nada Será Como Antes realizou duas intervenções no Fórum, resumimos abaixo os principais pontos:

- Denunciamos o aumento abusivo das mensalidades da UPF, sem transparência financeira das contas da instituição.

- Citamos o cancelamento de convênios que permitiam desconto nas mensalidades e a denúncia que fizemos da medida unilateral da FUPF no meio das férias de verão.

- As políticas de assistência estudantil nas IPES precisam estar voltadas a todos os estudantes.

- Defendemos que a gestão democrática nas IPES Comunitárias somente será viável desde que: haja paridade entre estudantes, funcionários e professores em todas as instâncias deliberativas dos cursos, das unidades, da UPF e da FUPF; voto universal e paritário nas eleições de dirigentes da instituição (Coordenação de Curso, Direção de Unidade e Reitoria) e; transparência financeira com responsabilização de gestores que lesarem o patrimônio da IPES.

A atividade contou com a participação de representantes sindicais de funcionários e professores da maioria das IPES Comunitárias, e também, de integrantes do movimento estudantil. Observamos também, a presença da União Estadual dos Estudantes Livre (UEE-Livre), entidade fundada a pouco tempo, que negou-se a ser controlada pelos estudantes e segue a mesma política da direção da União Nacional dos Estudantes (UNE), cuja característica mais evidente é sempre a fraude na eleição de delegados do seu congresso.

O Fórum deve encaminhar documento para as IPES com as discussões realizadas. O ponto negativo foi a postura falsamente democrática da coordenação da mesa, que evitou discutir os princípios que regem a movimentação por haver divergências entre os presentes. A representante da UNE na mesa, em nenhum momento questionou a postura adotada pelo coordenador.